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segunda-feira, 28 de março de 2011

Observatório Ocidentalismo

por Leandro Oliveira

Dica imperdível, o lançamento de "Herege" de G. K. Chesterton. Ieda Marcondes faz uma pequena apresentação:

“Hereges” apresenta vinte capítulos, cada um destinado a uma figura ou tendência moderna. Assim, o autor discute Rudyard Kipling, Bernard Shaw, H.G. Wells, o Comtismo, o “carpe diem” dos estetas, o Novo Jornalismo, a comunidade científica, entre outros. Para cada caso, ele emprega uma perspectiva teológica, analisando sua heresia e ressaltando a importância da ortodoxia. Dessa forma, Kipling é um herege por ser um cidadão do mundo, por não ter tempo ou paciência de se fixar definitivamente em nenhum lugar, ele representa o cosmopolitismo da sociedade moderna que avança e expande sem saber que a vida acontece quando nos enraizamos, quando nos prendemos em determinada causa ou comunidade; Shaw é um herege por não aceitar os humanos como são, por comparar homens com super-homens, com deuses ou gigantes, quando o segredo do cristianismo, e mesmo do sucesso em vida, está na humildade; Wells é um herege por duvidar do pecado original e da possibilidade da própria filosofia ao dizer que é impossível encontrar idéias seguras e confiáveis, que tudo sempre muda, mas são apenas as aparências que mudam, as idéias permanecem sempre as mesmas.

Na íntegra aqui.

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Resenha sobre o último livro de V. S Ramachandran - que sempre traz boas perguntas sobre arte e o nosso cérebro.

Twenty percent of art can now be explained by neuroscience. That, at least, is what V.S. Ramachandran thinks. Ramachandran is the Director of the Center for Brain and Cognition, and Distinguished Professor with the Psychology Department and Neurosciences Program at the University of California, San Diego. He is, in short, one of the top neuroscientists around at the moment. He is also a clear and engaging writer. His 1999 book, Phantoms in the Brain, brought him much popular attention and his most recent book, The Tell-Tale Brain, is doing more of the same.

Na íntegra aqui.

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As raízes históricas e culturais do Yoga em uma belíssima resenha de Wendy Doniger

Some American Hindus have recently argued that Hindus should “Take Back Yoga”. The Hindu American Foundation insists “that the philosophy of yoga was first described in Hinduism’s seminal texts and remains at the core of Hindu teaching”, that yoga is the legacy of a timeless, spiritual “Indian wisdom”. Other Americans agree that the Hindus should take back yoga – from the many Christians who embrace it: R. Albert Mohler Jr, president of the Southern Baptist Theological Seminary, advises Christians to abandon yoga if they value their (Christian) souls. This fight evokes for me the Monty Python skit in which Greek and German philosophers compete in a football game (which ends with Marx claiming that the Greek goalscorer was off-side). Declaring the Southern Baptists (or at least the Revd R. Albert Mohler) off-side, we may still ask, why do so many American Hindus care so much whether yoga is Hindu? And is it?

Na íntegra aqui.

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Os amigos do Falando de Música lembraram; em homenagem à Liz Taylor, uma passagem do filme "Rhapsody" - no trecho, o concerto para violino de Tchaikovsky que a Osesp tocou neste final de semana.


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