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domingo, 19 de junho de 2011

Leandro I, do Rio de Janeiro


por Leandro Oliveira

Após um mês de falsas investidas retorno à labuta deste site. Os poucos leitores não perderam muita coisa, todas proferidas aos melhores, íntimos amigos. Talvez algumas diatribes sobre a insolência de nosso meio musical. E o mau-humor típico de épocas doutorais. E a inspiração tosca dos casos de amor.

São meus pequenos demônios: a música, o trabalho e o amor. Àqueles que me imaginavam juntar duas coisas em uma - afinal não sou músico von Beruf? - respondo que, assim como trabalho com música, amo meu trabalho e só faço música por amor. Ou seja, a distinção é mera convenção: todos minhas tentações se completam para fazer caso a mim mesmo, este que vos escreve. O Demônio é legião, mas é um, nesta pseudo-teologia leandrina que vos permito ensinar.

Mas evito a digressão: quero dizer antes que se estes são os percursos últimos de minhas tentações, sou, Deo gratia, muito mais que isso. E então, retorno ao site.

Retorna com outra forma. A idéia de profissionalizar a coisa toda me exauriu. E assim passo a lidar com este espaço da forma mais trivial possível: como meu hobby pessoal. Então, embora me comprometa com sua regularidade e a qualidade dos textos, não vou mais realizar investimentos, encotnrar e cobrar colaboradores, contratar equipes ou buscar sarna para me coçar. Os blogs convidados seguirão convidados, em bases menos oficiais - farei a menção ao post e o link para a página original. Os colaboradores funcionarão assim: alguém quer mandar um texto manda, se eu gostar publico. Se não gostar não publico. Se Louis XIV pôde dizer "o Estado sou eu!", isso sem ter água devidamente quente para banho, vaso sanitário ou anestesia na dor de dente, eu posso dizer, do alto do conforto de meu lar - cujo sol matinal e as companhias eventuais, asseguro, o fazem muito mais interessante que Versailles - o que segue: "O Ocidentalismo sou eu!".

Tal como posta, a frase não passa por um exame de boa correção, com a elisão natural e musical dos "os" do início de frase que a fazem, antes de tudo uma esquisitice. É a última flor estranhando meus barroquismos. Então vamos nessa, como no original, carioca pedante que sou:

- L'Occidentalism c'est moi!

E que sejam todos, mais uma vez e de uma vez por todas, muito bem vindos.

Um comentário:

SuVasques disse...

Ansiava por ler você novamente. Valeu a espera! Aplaudo, apoio e respeito sua posição diante do SEU "Ocidentalismo".

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